Mas olha só, quem diria que eu Robson Eduardo da Rosa, um dia postaria algo em um blog (Mãe, tô no Telescópios). Falarei a vocês sobre a minha inserção na Igreja Católica Apostólica Romana: A minha caminhada começou no ano de 2006, eu tinha 13 anos e comecei a frequentar a Igreja a partir da catequese de primeira comunhão por iniciativa minha, na verdade eu era um grande ''maria vai com as outras'', pois frequentava a catequese porque todos os meus amigos, pelo menos a maioria, a tinham feito. O ''problema'' era que na paróquia Nossa Senhora dos Anjos a catequese durava dois anos - não sei se ainda é assimentão em meados de agosto de 2007, eu não aguentava mais toda aquela ''chatice'', pretendia largar a Igreja, até que a minha mãe veio até mim e disse: -Não, não. Começou vai ter que terminar.- Bem, então fiz a primeira comunhão, afinal, com mãe não se discute (ashusahuhasuuash).
Após tudo isso, andei afastado da Igreja por algum tempo, até que em agosto de 2008 eu comecei a frequentar o Pré-CLJ, no início foi que nem a catequese, uma ''chatice'', mas depois comecei a ver que o chato era eu, reclamava antes mesmo de saber o que era o CLJ e a Igreja, deixei de ir em poucas reuniões, talvez por vergonha ou até mesmo por ter medo do ''novo''. Enfim, perseverei e acabei por ir em um retiro de três dias, posso dizer que foram os dias mais marcantes da minha vida até agora. E graças a Deus persevero até hoje na Igreja de Cristo, ahhh já ia me esquecendo, em 2009 eu fui crismado (não poderia esquecer desse passo importantíssimo).
Hoje reflito como seria a minha adolescência sem Cristo, caso a minha mãe não falasse ''Não, não. Começou vai ter que terminar.''ou se eu não tivesse enfrentado toda aquela ''chatice''. A minha vida seria diferente. Na verdade eu sei como ela seria: NORMAL. Sim, digo ''normal'' com os parâmetros do mundo atual, eu estudaria, trabalharia, e teria uma vida feliz. Vejo que isso tudo seria subjetivo, todavia passei os ''por quês'' que um santo – acho que São Felipe - colocou na vida de um homem, para a minha:
- Robson, por que tu estuda?
- Ora, pra ter uma bom trabalho.
- Robson, por que tu trabalha?
- Ora, para ter um bom salário.
- Robson, por que ter um bom salário?
…
Até que eu vi que no fim desses ''por quês'' eu acharia um ''não sei''. O mundo nos ensina, que para ser uma pessoa de bem, temos que trabalhar, ter uma boa vida e também ajudar os outros, mas não adianta fazer tudo isso sem Cristo. Ilustrando melhor, é como festejar o Natal sem saber o seu sentido verdadeiro, é possível comemorar, mas no fundo é algo vazio.
SHALOM
Nenhum comentário:
Postar um comentário