domingo, 13 de março de 2011

Precisamos de mais Simãos Cirineus!!!


”Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e mandaram-no carregar a cruz atrás de Jesus.”(Lc 23, 26)

Hoje, eu queria falar pra vocês um pouco sobre um personagem bem desconhecido da maioria das pessoas, até de dentro da Igreja. Simão Cirineu. Não, não é Simão Pedro, nem Simão Zelote (o outro discípulo). Simão Cirineu não tem nada a ver com esta história. Na verdade, não se sabe nem se ele sabia quem era Jesus Cristo. Mas o que ele tem de mais, afinal?
Se você não leu, leia a passagem acima. Este é o único versículo que este Simão aparece na Bíblia. Em um único versículo ele nos ensina muita coisa. Vamos aos fatos: Jesus está no caminho para dar Sua vida por nós e Simão volta do seu trabalho, sem nem saber o que acontecia no meio do seu caminho de volta pra casa. Mesmo assim, ao ser chamado não negou ajuda para carregar a Cruz.
Será que esta história tem alguma semelhança com nosso cotidiano? Acho que sim! Se você participa de algum movimento ou grupo de igreja, é provável que já tenha ouvido falar que é preciso ter disposição para seguir Jesus. Mas ficar dentro da Igreja, com os nossos amigos e companheiros, é fácil e geralmente se resume ao final de semana. E no resto do tempo?
Temos nossos compromissos, faculdade, escola, trabalho, esportes, computador ou assistir “Todo mundo odeia Chris” toda a tarde. Simão de Cirene também tinha, era trabalhador do campo. Geralmente, mantemos uma rotina igual durante todo o ano, dias úteis de trabalho ou estudo e finais de semana de louvor e vivência com o Senhor. Mas termina o trabalho ou estudo, só pensamos em ir descansar, termina nosso encontro na Igreja e só pensamos em ir descansar. Talvez não tenham lhes dito: EXISTE UM MUNDO COM SEDE no caminho do trabalho/estudo/igreja até as suas casa. Um mundo com sede de um abraço, de um conselho, de um sorriso, de uma correção fraterna.
Quantas pessoas sofrem caladas, com problemas em suas famílias; com problemas dentro de si mesmas; com problemas apenas físicos e querendo mostrar que são capazes; com o problema de não ter problema e nem mais nada também. Pessoas sedentas por algo a mais que preencha os corações delas, e este coração, como o meu e o seu, só se contenta com algo da mesma imensidão que ele, ou seja, DEUS. Mas o que isso tudo tem a ver com Simão Cirineu?
É claro que não podemos tomar totalmente os problemas dos outros e resolve-los para eles, deixando-os sem fazer nada. Mas é nosso dever apontar para aquele olhar de Cristo, aquele Amor (sim, tão grande que leva um “a” maiúsculo), para pessoas que às vezes se vocês falarem de Deus pra elas, elas se espantem, mas se derem um abraço e se interessarem por elas, farão a diferença que nenhuma palavra jogada ao léu transformaria tanto.
Por isso, fiquem atentos, vigiai, quando menos vocês esperarem, quando pensarem que suas obrigações diárias estão prontas, alguém pode aparecer no caminho de vocês sedento por ajuda. Será que vocês serão capazes de dizer “já não está mais no meu expediente de cristão” ou será que vocês farão como Simão Cirineu e tomarão a Cruz de um estranho ou até de um conhecido.
Sim, conhecidos também. Às vezes o irmão que está do teu lado pode estar sorrindo, mas por dentro tem suas feridas que podem ter sua dor aliviada com uma conversa ou coisa do tipo. Enfim, era esta minha mensagem para vocês, um abraço e uma demonstração de interesse pelo outro não mata ninguém, pelo contrário, ajuda até a esquecermos de nossos desafios.

“Fazer o Bem sem olhar a Quem!”

Resposta sobre normas litúrgicas

Enquanto procurava estudar um pouco sobre a Igreja Católica, claro que com muito cuidado, pois na internet muitas coisas não são verídicas, então deve-se lembrar de sempre procurar fontes confiáveis, bom, continuando...na tentativa de esclarecer algumas dúvidas sobre a liturgia da Santa Missa, acabei encontrando, no site da Diocese de Novo Hamburgo/RS, uma página com uma seleção de perguntas e respostas sobre as normas litúrgicas. Com toda certeza, vale muito a pena dar uma lida, são respostas verdadeiras, claras e objetivas, não deixa dúvidas nem abertura para mais de uma interpretação.
Como achei muito interessante, posto aqui o link a quem interessar possa: http://www.mitranh.org.br/s1/index.php?option=com_content&view=article&id=1233:selecao-de-perguntas-e-respostas-verdadeiras-sobre-normas-liturgicas-&catid=110:liturgia&Itemid=74

Faça bom proveito!

SHALOM!

sábado, 12 de março de 2011

A verdadeira face do respeito

Que façam por merecer aqueles que pedem respeito para si, de modo que respeito não é algo que se peça e sim, algo que as pessoas adquirem através de seus atos e palavras. Nossos olhos cansam de ver atitudes que rebaixam classes inteiras que lutaram para serem respeitadas ao longo da história, que merecidamente conseguiram tal proeza e mesmo assim alguns “participantes” dessas mesmas classes não assimilaram que, o esforço para conseguir respeito e credibilidade foi colossal, pois o simples fato de ter seu status social popular, vale qualquer ato ou palavra que sua plateia queira ver. As pessoas podem até se sentirem envergonhadas, com a consciência pesada, mas como para elas os fins justificam e muito bem os meios, amostragem de peitos&bundas, sensualismo barato e vídeos sexuais feitos com espontaneidade e falsa alegria por mulheres que se acham no direito de expor uma classe inteira, simplesmente para satisfazer a vontade de seus telespectadores masculinos e ávidos por mais materiais desse tipo, dificultam a questão do respeito feminino ser realmente levada a sério... “A mulher -se quiser- tem de se dar ao respeito”... Falo por mim e por muitas outras que realmente tentamos e conseguimos, mas sempre fica mais complicado quando há flores mortas no caminho, e então temos que acudir estas flores, mostrá-las a verdade, o caminho e a vida, para que entendam que suas almas e seus corpos não são delas, pertencem a alguém maior que as fez com tanto carinho que sua vida devia ser dedicada somente para Sua glória, que a luta de suas irmãs-anciãs está narrada em inspiração divina e deveria ser vista e levada consigo para seus futuros lares e famílias e não esta promiscuidade dita como normal por alguns.
E aqui falo das meninas/mulheres de modo especial, pois vejo nesses famosos sites de relacionamento a obscuridade de certas almas, jogadas aos 4 ventos para serem apreciadas de modo funesto pelos que olham. Existem coisas essenciais para cada um de nós aos quais chamamos de valores para mim acrescentaria ainda uma palavra valores cristãos que se fossem vivenciados esse texto e muitas outras atrocidades jamais existiriam. Cito de onde tirei tanta inspiração para verbalizar o meu incômodo com certas atitudes femininas.

“É um dom de Deus uma mulher sensata e silenciosa, e nada se compara a uma mulher bem-educada. A mulher santa e honesta é uma graça inestimável;Não há peso para pesar o valor de uma alma casta. Assim como o sol que se levanta nas alturas de Deus, assim é a beleza de uma mulher honrada, ornamento de sua casa. Como a lâmpada que brilha no candelabro sagrado, assim é a beleza do rosto na idade madura. Como colunas de ouro sobre alicerces de prata, são as pernas formosas sobre calcanhares firmes. Como fundamentos eternos sobre pedra firme, assim são os preceitos divinos no coração de uma mulher santa.” Eclo 26, 18-24

Com todo o respeito, Francieli Martins

sexta-feira, 11 de março de 2011

Descer do Tabor [ainda sobre o discipulado 2011]...

No Evangelho de Marcos, capítulo 9, versículos 2 ao 9, vemos a passagem em que os discípulos, Pedro, Tiago e João, sobem com o Mestre ao monte Tabor e vivem uma experiência que, certamente, jamais foi esquecida por aqueles homens, lá eles viram a transfiguração de Jesus, e presenciaram o Pai se manifestando e afirmando que Jesus é seu filho amado, ou seja, puderam experienciar um pouco da glória de Deus que havemos de sentir na vida eterna, estando presentes também os grandes profetas do Antigo Testamento Moisés e Elias. Os discípulos ficaram tão maravilhados com aquela situação que disseram “Mestre, é bom estarmos aqui, vamos armar três tendas...”, demonstrando que queriam permanecer ali com o Mestre, longe de todas as coisas do mundo, longe de tudo o que não era vindo de Deus. No entanto, Jesus lhes disse que não poderiam permanecer ali, que era preciso descer do Tabor e voltar às suas realidades.
Viver quatro dias junto ao Mestre e aos irmãos de fé [Pedro, Tiago e João viveram aquela experiência juntos] foi, para mim e penso que para muitos de nós, como subir ao Tabor, ficando aquela vontade de permanecer ali, onde tudo contribuía para uma aproximação cada vez maior do Senhor, ah, como seria bom ter ‘armado tendas’ no Discipulado... Porém, assim como os discípulos que subiram ao monte com Jesus, não nos é possível ficar naquele ‘pedaço de céu’, é necessário que desçamos do monte e voltemos às nossas realidades.
Cada um daqueles que estavam juntos no nosso monte Tabor tem uma realidade diferente, tem dificuldades diferentes e sabe muito bem como, dentro do seu contexto pessoal, muitas vezes é difícil seguir caminhando com Jesus, no entanto, todos vivemos aquela experiência de ficar mais perto do Mestre naqueles dias, e, assim como os discípulos voltaram transformados daquela experiência com Jesus, nós também fomos transformados por ele e, mesmo não estando mais no Tabor, onde nada nos afasta do Senhor, aqueles momentos irão refletir no nosso dia-a-dia, nas realidades que precisamos enfrentar e, sabendo que não seremos jamais abandonados por Jesus, nos fortalecemos para seguir na caminhada.
E assim, depois de descer do monte ao qual o Senhor nos levou pela mão, olhando para o mundo ao nosso redor nesse ‘pós carnaval’ vemos que muitos viveram momentos que consideraram de muita ‘alegria’, pois suas escolas de samba desfilaram na avenida, algumas inclusive obtendo o título de campeã, outros ficaram ‘alegres’ porque foram a algumas festas, enfim, não que essas coisas sejam de todo ruins, mas certamente essa alegria proporcionada pelo mundo é efêmera, e logo se transformará em vazio. Por outro lado, a alegria, a verdadeira felicidade, que vivemos aos pés do Mestre jamais passará e a chama que foi acesa ou fortificada nesses dias será impulso para que nós consigamos, cada vez mais, nos aproximar da santidade que nos é proposta pelo próprio Cristo.
Descemos do Tabor, mas as revelações que Deus fez aos nossos corações permanecerão conosco! Rezemos uns pelos outros e pela nossa conversão diária, especialmente neste tempo propício que é a Quaresma!

quarta-feira, 9 de março de 2011

O Bordado, O Pecado e A Graça de Deus

Hoje começa o período da Quaresma. Tempo de reflexão, sobre nossos erros, nossas falhas, nossos pecados. Tempo de usar esta reflexão como uma empresa que faz o balanço do seu ano, se foi positivo ou negativo e quais as metas para o próximo ano. Mas muitas pessoas acabam com dúvida, e vêem a Quaresma como um período de sofrimento, escuro, que soa como um suave masoquismo botando o dedo nas nossas feridas apenas para lembrar o sofrimento do erro. Isto não é Quaresma. Entretanto, é complicada mesmo a relação entre o nosso Pecado e a Graça de Deus.
Para compreender isto, devemos lembrar, primeiro, que temos uma natureza divina. Fomos criados por Deus com todo o amor e carinho, e apenas a nós ele proferiu a belíssima frase: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Note também que me refiro aqui a Deus como Deus-Trino, Pai, Filho e Santo Espírito). Porém também temos em nosso ser uma natureza pecadora. O fruto proibido. Carregamos em nós todos os sentimentos maus que nos brotam, as vezes sem nosso querer – aquele “não consigo perdoar tal pessoa”- e que foram semeados com Adão e Eva. Por isso dizemos que carregamos o Pecado Original. Mas como essas duas naturezas se relacionam? Vou contar uma história:
Eis que havia uma mulher que adorava bordar suas toalhas, panos de prato, crochês e tantas outras belas coisas. Ela bordava belissimamente. Um dia sua filha pequena, uma criança, pediu que a mãe a ensinasse a bordar. Ela admirava muito o que a mãe fazia, pois no final era tudo muito belo. Então começou a aprender com a mãe. Estava bordando um desenho em sua toalhinha de rosto. Depois de um tempo, a menina ficou muito triste. Seu desenho estava muito desfigurado e incompleto. Ela pediu ajuda a sua mãe e elas, rapidamente, terminaram o bordado. No final, a menina perguntou o que estava fazendo de errado. A mãe respondeu, com enorme carinho, que a filha estava se preocupando com a face errada do bordado. Ela estava cuidando muito a face em que os fios passam por trás do pano, e não com a face onde os fios formam um belo traçado. E ela não conseguia terminar o desenho da outra face porque não estava focada nele.
Não sei se a menina tinha capacidade para entender tudo isso, mas é só uma história. Nela, a Graça de Deus aparece como o belo traçado que os fios formam e o pecado aparece como os nós, em baixo do traçado. Tudo isso ocorre na “toalha” de nossa vida. E o pecado é assim mesmo, deixa nossa vida feia, desfigurada, estranha se olharmos apenas para ele. E a Graça de Deus torna nossa vida bela, agradável aos olhos de quem a vê. Mas essa relação tem seus desafios. Se nos preocuparmos apenas com nossos pecados, nunca observaremos a beleza que é a Graça de Deus em nossa vida. Mas se quisermos apenas a Graça de Deus e não lembrarmos que temos pecados por trás dessa beleza toda, caímos no erro da soberba, do “se achar” e nosso tombo é feio, pois os fios daquele bordado estavam firmes no lado “feio”, no lado do pecado, ou seja, lembrando que devemos ser humildes. São nossas falhas, erros, pecados, quando arrependidos verdadeiramente, impulsionam para uma vivencia ainda melhor de nossa condição humana e nos livra de todos os perigos das depressões e discussões depreciativas que vemos no mundo hoje.
O texto ficou meio longo, mas espero que tenham entendido a mensagem. Desejo a vocês uma boa Quaresma, uma boa reflexão sobre nossa condição de ser humano, limitado e agraciado, e que sigam firmes na esperança da Páscoa que há de vir em breve. Ah, e lembrem que quando o bordado estiver difícil e vocês acharem que estão sendo tentados a errar demais e falhar, peçam ajuda à nossa Mãe que está lá no céu e que sempre vem até nós, quando pedimos, nos ajudar a bordar, pois ela nunca falha nem nos abandona.




terça-feira, 8 de março de 2011

Discipulado NPM 2011

Neste feriadão de carnaval, festa pagã, nós, do grupo Telescópios, ou a maior parte dele, pelo menos (Andrei Noggi, Édter Alan, Robson Eduardo, Matheus Rocha e as irmãs Both: Rosana e Fernanda), passamos um tempo com Cristo.

Aqui em Porto Alegre/RS, há uma Comunidade Católica chamada Nos Passos do Mestre (NPM). Pois bem, a NPM organizou esse Curso de Discipulado no carnaval e é justamente sobre isso que quero falar aqui hoje.

Do dia 04 até o dia 08, estivemos, junto com outros amigos, retirados no Seminário São José em Gravataí/RS (região metropolitana de Porto Alegre), para participarmos dessa oportunidade de ficar mais próximo do Mestre.
E não forço nem um pouco ao dizer que foi uma das experiências mais impressionante de nossas vidas. Com momentos de oração individual ou comunitária muito bem colocados e intercalados com ensinos, dinâmicas e momentos de músicas, o 11º Discipulado NPM foi, simplesmente, inesquecível.
Foi um retiro de 2º anúncio muito bom, principalmente a nós, que já temos uma boa base com o movimento CLJ - Curso de Liderança Juvenil - da Paróquia Nossa Senhora dos Anjos, em Gravataí.
A equipe de trabalho realmente se entregou a esse curso. E a presença do Espírito Santo no meio de nós foi notória, sem contar a presença de Cristo Vivo e Ressuscitado na Santa Eucaristia, todas as manhãs.
O curso nos proporcionou uma série de conhecimentos novos. 
De incontável importância e profundidade foram os ensinos, nos mais diversos assuntos dentro do tema discipulado. Os momentos aos pés do Mestre foram de suma importância para nós, discípulos, que devemos primeiro ouvi-Lo e só depois sair para o apostolado (missão).

Bom, encerro dizendo que para ser discípulo missionário, é necessário o testemunho, e para darmos testemunho, temos de haver participado em alguma experiência com o Mestre, e foi isso que aconteceu conosco nesse carnaval, ouvimos o Mestre e sabemos, agora, o que Ele quer de nós. 

"Maria, primeira e perfeita discípula, ensina-nos a caminhar nos passos do Mestre."

SHALOM!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Nova Vida em Cristo

   Mas olha só, quem diria que eu Robson Eduardo da Rosa, um dia postaria algo em um blog (Mãe,  tô no Telescópios). Falarei a vocês sobre a minha inserção na Igreja Católica Apostólica Romana:  A minha caminhada começou no ano de 2006, eu tinha 13 anos e comecei a frequentar a Igreja a partir da catequese de primeira comunhão por iniciativa minha, na verdade eu era um grande ''maria vai com as outras'', pois frequentava a catequese porque todos os meus amigos, pelo menos a maioria, a tinham feito. O ''problema'' era que na paróquia Nossa Senhora dos Anjos a catequese durava dois anos - não sei se ainda é assimentão em meados de agosto de 2007, eu não aguentava mais toda aquela ''chatice'', pretendia largar a Igreja, até que a minha mãe veio até mim e disse: -Não, não. Começou vai ter que terminar.- Bem, então fiz a primeira comunhão, afinal, com mãe não se discute (ashusahuhasuuash).
   Após tudo isso, andei afastado da Igreja por algum tempo, até que em agosto de 2008 eu comecei a frequentar o Pré-CLJ, no início foi que nem a catequese, uma ''chatice'', mas depois comecei a ver que o chato era eu, reclamava antes mesmo de saber o que era o CLJ e a Igreja, deixei de ir em poucas reuniões, talvez por vergonha ou até mesmo por ter medo do ''novo''. Enfim, perseverei  e acabei por ir em um retiro de três dias, posso dizer que foram os dias mais marcantes da minha vida até agora. E graças a Deus persevero até hoje na Igreja de Cristo, ahhh já ia me esquecendo, em 2009 eu fui crismado (não poderia esquecer desse passo importantíssimo).
  Hoje reflito como seria a minha adolescência sem Cristo, caso a minha mãe não falasse ''Não, não. Começou vai ter que terminar.''ou se eu não tivesse enfrentado toda aquela ''chatice''. A minha vida seria diferente. Na verdade eu sei como ela seria: NORMAL. Sim, digo ''normal'' com os parâmetros do mundo atual, eu estudaria, trabalharia, e teria uma vida feliz. Vejo que isso tudo seria subjetivo, todavia passei os ''por quês'' que um santo – acho que São Felipe - colocou na vida de um homem, para a minha:
-        Robson, por que tu estuda?
-        Ora, pra ter uma bom trabalho.
-        Robson, por que tu trabalha?
-        Ora, para ter um bom salário.
-        Robson, por que ter um bom salário?
                   …
    Até que eu vi que no fim desses ''por quês'' eu acharia um ''não sei''. O mundo nos ensina, que para ser uma pessoa de bem, temos que trabalhar, ter uma boa vida e também ajudar os outros, mas não adianta fazer tudo isso sem Cristo. Ilustrando melhor, é como festejar o Natal sem saber o seu sentido verdadeiro, é possível comemorar, mas no fundo é algo vazio.

SHALOM

quarta-feira, 2 de março de 2011

Aonde sua casa está construída?

"Se as pessoas só são boas por temerem um castigo e almejarem uma recompensa, são realmente muito despresíveis."

Esta frase acima foi escrita por um físico alemão que alcançou alguma projeção no século passado. Albert Einstein. Este sujeito publicou um livro chamado "Out of my Later Years", em português traduzido para "Ciência e Religião", livro que questiona a relação entre estas duas forças e onde se encontra a frase acima.
Bom, de física é que eu não vou falar. Tenho sérios problemas com essas teorias tão exatas que eu sempre exatamente erro. Quero questionar a vós, querido leitor que humildemente lê este pequeno blog, como você acredita em Jesus Cristo. Será que não estamos tendo um falso "temor a Deus" e por medo do inferno estamos realizando nossa caminhada de fé? Será que nosso medo de um castigo é maior do que a vontade de seguir a Cristo apenas por amor? Ou então estamos fazendo ao contrário. Seguimos a Cristo por apenas prazer, porque ao seguir a Cristo encontro amigos que me aceitam como eu sou, que me respeitam em minhas falhas, porque seguindo a Cristo eu sou notado, me torno alguém importante para outro alguém? E assim vou me acomodando, feliz como um filho de um bilionário, que pode comprar os céus e as terras que eu quiser.
Creio que esta não deve ser nossa postura. Se vivemos assim, estamos sendo como aquela pessoa imprudente que Jesus fala no Evangelho, que construiu sua casa sobre a areia, veio o vento e a chuva e logo derrubou esta bela casa, tudo por causa de sua fundação. Aonde está fundamentada a nossa casa? Aonde está construída nossa caminhada de fé? Na areia ou na rocha? É como eu li estes dias no livro A Imitação de Cristo:
"Muitos amam Jesus enquanto não surgem as contrariedades. Muitos louvam e o bendizem enquanto dele recebem algumas consolações. Basta, porém, Jesus se afastar um momento para que se queixem e caiam em grande desespero."
Portanto, nossa fé deve estar construída em cima de um querer estar junto, CONVIVER com Jesus. É como duas pessoas que tem um boa relação (namorados, amigos, pais e filhos), as vezes não precisa haver um diálogo, apenas um estar do lado do outro para que isso seja suficiente para encher aquele momento. É claro que eu adoraria me emocionar e chorar todas as vezes em que Ele toca meu coração na comunhão ou em outro momento. Mas não é só de emoção que vivemos, alguém precisa parar de chorar, mesmo que de alegria, se conscientizar de que Cristo está com ele aonde for, e partir para a AÇÃO. É caminhando que se faz o caminho. Já pensou se todas as missas e todas as tardes que nos reunimos em nome d'Ele todos começássemos a chorar, todos os dias? Existem coisas que apenas a ESPERANÇA de uma fé convicta nos dá. Eai, aonde está construída a sua "casa"?

terça-feira, 1 de março de 2011

Você não nasceu para ser lixo!!!

Eis a primeira postagem do blog! Gostaria de falar sobre nossa postura diante do mundo. Nossa busca por melhorar sempre, de nos santificarmos, é uma constante em nossa vida. Mas também a buscar por conforto, comodidade, facilidade, é algo que estimula e faz o mundo girar atualmente. Será que tanta comodidade e conforto assim vale a pena?

Aqui está um pequeno trecho de uma homilia do Pe. Léo, sobre este assunto.