Havia algum tempo que nós não escrevíamos nada aqui no blog. Estamos todos de volta a nossa rotina e as vezes falta tempo para escrever e até mesmo ir na igreja. Aliás, eu gosto muito de ir na missa de quarta-feira lá na paróquia, pois durante a semana sinto falta da missa. Mas já faz algum tempo que eu não vou na missa de quarta-feira e venho me questionando sobre isto. Como conciliar a vida real, no mundo, com a Igreja? Será que nos dias “úteis” eu estou mais distante de Deus do que no domingo ou no dia em que vou na missa?
Eu acreditava que sim, até que li uma frase de Sta. Teresinha. Ela fala que “A oração é um impulso do coração, um simples olhar dirigido para o céu”. Só consegue fazer isso quem está ligado com Deus no seu mais profundo íntimo. A partir daí cheguei a conclusão de que precisamos viver para Deus todos os dias mas viver no mundo.
Não podemos nos trancar em nossas paróquias e viver todos os nossos dias voltados para o altar e quando precisássemos sair na rua, enxergássemos em tudo a “mão do encardido”. Não foi isso que Jesus fez. Ele ia, sim, à sinagoga rezar, mas não deixou de aprender uma profissão (marceneiro), não deixou sua família e não fazia distinção de ninguém, fossem leprosos ou doutores da lei.
Precisamos ser bons, precisamos ser santos, a tal ponto de amarmos e nos interessarmos também por aqueles “perdidos na vida”. Caso contrário estaríamos sendo o menino que é dono da bola, que nem joga tão bem assim, mas só escolhe os melhores para seu time.
Devemos ser bons estudantes, bons profissionais, bons colegas, bons filhos, primos, pais. Pois Deus criou um mundo belíssimo para descobrirmos e contemplarmos. Não será meia dúzia de pecados que irão nos impedir disso, pois “Onde abundou o pecado, a graça superabundou!” (CIC 1848). Por fim, pretendo falar nos próximos posts sobre exemplos dessa vivência. Hoje posto um vídeo sobre um santo que tenho lido bastante sobre ele, São Josemaria Escriva.